Piauí cria conselho técnico para enfrentar gargalos logísticos e fortalecer exportações

Durante o Fórum Nordeste Export, realizado em Teresina nos dia 31 de julho e 1º de agosto, foi oficialmente instalado o Conselho Piauí Export, uma iniciativa pioneira voltada à criação de um espaço permanente de debate técnico sobre os desafios logísticos, estruturais e comerciais que impactam o desempenho do estado no comércio exterior. A posse do primeiro presidente do conselho, Islano Marques, gestor da área internacional e de mercado da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI), marca o início de um novo ciclo de articulação estratégica para o setor produtivo local.

O Conselho Piauí Export nasce com a missão de propor soluções concretas para os gargalos que impedem o avanço competitivo dos produtos piauienses nos mercados internacionais. Com caráter técnico e consultivo, o grupo será composto por seis especialistas com ampla experiência nas áreas de logística, infraestrutura e comércio exterior. As mudanças na composição do conselho ocorrerão por consenso, seguindo o modelo colaborativo da rede Brasil Export.

Ao assumir a presidência do novo conselho, Islano Marques destacou a urgência de enfrentar, com inteligência técnica e articulação institucional, os entraves logísticos que limitam o potencial do estado. “Vamos trabalhar com foco na competitividade. O Conselho vai levantar, discutir e buscar soluções para os problemas que afetam diretamente o setor produtivo, especialmente nas áreas de infraestrutura, transporte e logística voltadas ao comércio exterior”, afirmou.

A instalação do conselho ocorreu durante o Nordeste Export – Fórum Regional de Logística, Infraestrutura e Transportes, realizado em Teresina, e foi anunciada pelo CEO do Grupo Brasil Export, Fabrício Julião. Segundo ele, o Conselho Piauí Export representa uma ferramenta essencial para alavancar o desenvolvimento regional por meio do aumento da eficiência logística e da agregação de valor à produção local.

“O Piauí tem riquezas que precisam ser transformadas em desenvolvimento. O estado é o segundo maior produtor de mel, tem minério de ferro, energia renovável, milho que pode ser convertido em etanol, e produtos como a cajuína com potencial de internacionalização. Precisamos pensar em como transformar matéria-prima em produtos processados, gerando emprego, renda e oportunidades”, ressaltou Julião.

A criação do Conselho Piauí Export representa um marco estratégico para o futuro econômico do estado, pois consolida um canal permanente de diálogo técnico com foco no comércio exterior, contribuindo para tornar o Piauí mais competitivo e integrado às cadeias globais de valor.

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